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Hepatites virais: alerta e cuidado

Saúde e Bem-Estar

4 de Julho de 2025

Mulher em pé com a mão na barriga

Julho Amarelo: um alerta contra as hepatites virais e o poder da informação

Julho Amarelo é o mês da conscientização sobre as hepatites virais: doenças silenciosas, mas perigosas, que afetam milhões de pessoas todos os anos. A campanha destaca o poder da informação e da prevenção como principais estratégias na luta contra a doença.

Neste artigo, vamos falar sobre os tipos de hepatites, formas de contágio, sintomas, prevenção e como o diagnóstico precoce pode salvar vidas.

Julho Amarelo Hepatites Virais: o que representa esse movimento?

O Julho Amarelo promove ações educativas e de saúde para combater as hepatites virais no Brasil. É um alerta coletivo sobre a importância do diagnóstico precoce, da vacinação e da prevenção.

Por que julho foi escolhido para a campanha?

Julho foi escolhido por conta do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho. Essa data, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), busca alertar sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças. As hepatites virais são silenciosas e causam graves problemas de saúde, como cirrose e câncer de fígado.

Como a conscientização pode salvar vidas

Informar a população incentiva a testagem, o diagnóstico precoce e o início rápido do tratamento, aumentando as chances de cura. Muitas pessoas desconhecem que têm a doença, já que ela pode ser silenciosa. Campanhas educativas ajudam a reduzir a transmissão e promovem práticas preventivas, como a vacinação e uso de preservativos. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores as chances de evitar complicações graves.

A importância da informação e do engajamento social

Muitas pessoas ainda têm medo ou desconhecem os riscos, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento. Promover informação ajuda a desconstruir tabus e encoraja o cuidado com a saúde. O engajamento de todos, profissionais de saúde, escolas, empresas e comunidades, amplia o alcance das campanhas.

Hepatites Virais: o que são e por que devemos nos preocupar?

As hepatites virais são inflamações no fígado causadas por diferentes tipos de vírus. Essas doenças podem ser silenciosas, sem sintomas aparentes, mas, se não tratadas, evoluem para complicações graves, como cirrose, câncer de fígado e até podem levar à morte.

Tipos mais comuns: A, B, C, D e E

Cada tipo tem um modo de transmissão diferente. As hepatites A e E geralmente estão ligadas à ingestão de água ou alimentos contaminados. As do tipo B, C e D envolvem contato com sangue e fluidos corporais.

Sintomas que muitas vezes passam despercebidos

Entre os sinais mais comuns estão náuseas, cansaço excessivo, dor abdominal, urina escura, fezes claras e pele ou olhos amarelados (icterícia). Em muitos casos, a doença é silenciosa, sem qualquer manifestação evidente, especialmente nas fases iniciais. Isso faz com que muitas pessoas convivam com a infecção por anos sem saber, aumentando o risco de complicações graves.

Riscos à saúde do fígado e complicações a longo prazo

As hepatites virais, quando não tratadas, causam sérios danos ao fígado. Em sua forma crônica, a inflamação leva à fibrose, que pode evoluir para cirrose, uma condição grave em que o fígado perde parte de suas funções. 

Além disso, aumenta o risco de insuficiência hepática e câncer de fígado, ambos potencialmente fatais. Como o fígado é essencial para filtrar toxinas e produzir substâncias importantes para o corpo, qualquer dano afeta a qualidade de vida.

Como acontece a transmissão das hepatites virais?

A transmissão das hepatites virais varia conforme o tipo de vírus. Pode ocorrer pelo consumo de água ou alimentos contaminados, contato com sangue infectado, relações sexuais desprotegidas ou de mãe para filho no parto. Entenda mais: 

Contato com sangue contaminado: o principal vilão

O contato com sangue contaminado é uma das principais formas de transmissão das hepatites B, C e D. O uso de seringas ou agulhas compartilhadas, procedimentos como tatuagens, piercings e manicure, quando feitos com materiais não esterilizados, podem transmitir o vírus.

Relações sexuais desprotegidas e compartilhamento de objetos

Relações sexuais sem camisinha são uma forma comum de transmissão da hepatite B, já que o vírus pode ser passado por fluidos corporais. O compartilhamento de itens pessoais, como escovas de dente, lâminas de barbear e alicates de unha, também oferece risco, pois pequenas lesões permitem o contato com sangue infectado.

Mitos e verdades sobre contágio no convívio social

Muitas pessoas acreditam que a hepatite pode ser transmitida por beijo, abraço ou pelo uso compartilhado de copos e talheres, mas isso não é verdade. Essas situações não oferecem risco de contágio e esclarecer isso é importante para combater o preconceito. A falta de informação leva à discriminação e dificulta a convivência com quem tem a doença.

Como se prevenir das hepatites virais?

A prevenção começa com informação, passa pela vacinação e se fortalece com hábitos seguros no dia a dia.

Vacinação: quem deve tomar e por quê

A vacinação contra hepatite, seja A ou B, está disponível em diversas unidades de saúde, tanto públicas quanto privadas.

A vacina é indicada para todos os recém-nascidos, crianças, adolescentes e adultos que não foram vacinados anteriormente. Tomar a vacina protege contra a transmissão do vírus, que pode ocorrer por contato com sangue contaminado, relações sexuais ou de mãe para filho durante o parto.

Cuidados com higiene, alimentação e práticas seguras

Beber água potável, lavar bem frutas e verduras e evitar alimentos de origem duvidosa são medidas importantes. Em salões de beleza, estúdios de tatuagem ou consultórios, sempre exija materiais descartáveis ou esterilizados. Objetos pessoais, como escovas de dente e lâminas de barbear, não devem ser compartilhados.

A importância da testagem como hábito de autocuidado

Fazer o teste para hepatites virais é rápido, gratuito e salva vidas. Muitas vezes, a doença não apresenta sintomas, e o diagnóstico precoce evita complicações graves, como cirrose e câncer de fígado. Mesmo sem sinais aparentes, realizar o teste é um ato de cuidado consigo e com os outros, ajudando a interromper a transmissão.

Detecção precoce: por que agir cedo faz toda a diferença?

Quanto antes se descobre a doença, maiores são as chances de tratamento eficaz e menor o risco de sequelas graves.

Testes rápidos e exames laboratoriais: quando e como fazer

Os testes rápidos para hepatites virais estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde. Basta procurar um posto ou unidade de saúde para realizar a testagem, que é simples, segura e fornece o resultado em poucos minutos. Em casos de suspeita ou confirmação, exames laboratoriais mais detalhados são solicitados para avaliar o tipo de vírus e o estágio da doença.

Diagnóstico silencioso: o perigo das hepatites assintomáticas

As hepatites virais muitas vezes não apresentam sintomas, o que faz com que muitas pessoas convivam com a doença sem saber. Enquanto isso, o vírus causa danos progressivos ao fígado, aumentando o risco de complicações graves. Esse caráter silencioso torna o exame periódico ainda mais importante, mesmo para quem se sente saudável.

Quanto antes descobrir, melhor o prognóstico

Descobrir a hepatite viral cedo faz toda a diferença no tratamento e no prognóstico. O diagnóstico precoce evita complicações graves e aumenta as chances de sucesso no tratamento, especialmente em casos de hepatite C, onde a cura é possível. 

Além disso, identificar a doença rapidamente ajuda a interromper a transmissão do vírus para outras pessoas. Quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores são as chances de preservar o fígado e garantir qualidade de vida.

Tratamento e qualidade de vida: o que mudou nos últimos anos?

A medicina evoluiu muito no combate às hepatites, tornando os tratamentos mais eficazes, acessíveis e com menos efeitos colaterais.

As conquistas da medicina no combate às hepatites

A medicina avançou muito no tratamento das hepatites virais, trazendo esperança para milhões de pessoas. Hoje, a hepatite C pode ser curada com medicamentos modernos, eficazes e disponíveis gratuitamente pelo SUS.

Já a hepatite B, embora ainda não tenha cura, pode ser controlada com tratamentos contínuos que impedem a progressão da doença e protegem o fígado.

Como é o tratamento atual para hepatites B e C

Os tratamentos para hepatites B e C estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde e são altamente eficazes. Para a hepatite C, os antivirais de ação direta oferecem taxas de cura superiores a 95%, com poucos efeitos colaterais e duração curta do tratamento. 

No caso da hepatite B, o controle é feito com medicamentos antivirais que reduzem a carga viral e evitam danos ao fígado. Ambos os tratamentos são seguros e acessíveis, permitindo que os pacientes tenham uma vida saudável e ativa.

Acompanhamento contínuo e hábitos saudáveis no dia a dia

Mesmo após o tratamento, é importante manter o acompanhamento médico, uma alimentação saudável, evitar álcool e praticar atividades físicas para ajudar a preservar o fígado e melhorar a qualidade de vida. O cuidado contínuo é um compromisso com a própria saúde e reforça a importância de um estilo de vida responsável.

Engajamento coletivo: como a sociedade pode contribuir com o Julho Amarelo?

A sociedade pode contribuir com o Julho Amarelo ajudando a conscientizar sobre a prevenção das hepatites virais. Compartilhar informações, incentivar a vacinação e a realização de testes são atitudes simples que fazem a diferença na luta contra a doença.

O papel da mídia, escolas e empresas na divulgação

A mídia amplia o alcance das campanhas, levando informação confiável à população. Nas escolas, ensinar sobre prevenção e saúde desde cedo prepara crianças e jovens para adotarem hábitos mais seguros ao longo da vida. As empresas, por sua vez, podem fazer a diferença promovendo ações práticas, como campanhas de testagem, vacinação e palestras para seus colaboradores. Quando esses setores se envolvem, a conscientização ganha força e mais vidas são protegidas.

Como compartilhar informação de forma responsável

Evite espalhar boatos ou informações sem comprovação. Sempre verifique a origem do que for compartilhar e prefira fontes confiáveis, como órgãos oficiais de saúde. Oriente familiares, amigos e colegas sobre a importância da testagem e da vacinação.

Pequenas atitudes que causam grandes impactos sociais

Falar abertamente sobre as hepatites virais ajuda a quebrar tabus e aumentar a conscientização. Tomar a vacina, incentivar amigos e familiares a fazerem o teste, e estar atento à higiene em serviços como salões de beleza, estúdios de tatuagem e clínicas também são atitudes importantes.

Julho Amarelo é um compromisso com a vida

Prevenir é sempre melhor do que remediar. Falar sobre hepatites virais é um ato de amor com a própria vida e com o outro.

A prevenção é a melhor escolha sempre

Simples atitudes do dia a dia podem prevenir doenças graves como as hepatites virais. Cuidar da saúde é uma escolha que exige consciência e responsabilidade, uma decisão que protege não só a si mesmo, mas também a comunidade ao redor.

Levar informação é um ato de cuidado com o próximo

Muitas pessoas desconhecem que estão infectadas ou têm receio de buscar orientação. Ao compartilhar informações corretas, você contribui para o cuidado coletivo. Informação é poder, e também é prevenção.

Sua voz também pode ser uma ferramenta de transformação

Compartilhe este conteúdo, apoie campanhas, participe de ações. Você também pode fazer a diferença na luta contra as hepatites virais.

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