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Alívio na gravidez: dores e inchaço

Saúde e Bem-Estar

9 de Dezembro de 2025

Gestante sendo examinada por profissional de saúde durante o pré-natal, representando cuidados para lidar com inchaço na gravidez e dores comuns na gestação.

Como lidar com o inchaço e dores comuns na gestação

O inchaço nas pernas e as dores mais comuns da gravidez fazem parte da adaptação do corpo, e há maneiras simples de deixar o dia mais leve. Neste artigo, você encontra orientações seguras para reduzir o edema, acalmar os desconfortos e diferenciar o que é esperado do que merece atenção. Continue a leitura para atravessar a gestação com mais conforto, informação e segurança!

Por que o inchaço é comum durante a gravidez?

O inchaço na gravidez acontece porque o corpo passa a reter mais líquidos e aumenta o volume de sangue para sustentar a gestação. Além disso, hormônios relaxam os vasos e o útero comprime veias, o que reduz o retorno venoso, sobretudo nas pernas.

Quantos meses a gestante começa a inchar?

O inchaço costuma surgir a partir do segundo trimestre, entre 20 e 24 semanas. No primeiro trimestre, é discreto e limitado a mãos e tornozelos ao fim do dia. No terceiro trimestre, tende a ficar mais evidente. 

Gestação de gêmeos e ganho de peso rápido antecipam e intensificam o edema. Quem trabalha muito em pé ou sentada nota piora entre a tarde e a noite. Cada organismo reage de um jeito, então o início varia um pouco entre mulheres.

Principais causas do inchaço nos pés na gravidez

O inchaço nos pés na gravidez é comum porque o corpo retém mais água e aumenta o volume de sangue para nutrir mãe e bebê. A progesterona relaxa as paredes dos vasos, deixando o retorno do sangue mais lento e favorecendo o acúmulo nas extremidades. Com o crescimento do útero, há compressão das veias pélvicas e da veia cava, dificultando a circulação de volta das pernas.

 

Diferença entre inchaço normal e patológico

Inchaço fisiológico é simétrico nas pernas, piora ao fim do dia e melhora com repouso. A pele fica macia, sem dor intensa, vermelhidão marcante ou calor local. O patológico surge de forma súbita, é desproporcional e não cede durante a noite. Pode vir acompanhado de dor, endurecimento, brilho da pele ou assimetria evidente. Sinais sistêmicos como pressão alta, dor de cabeça ou visão turva acendem alerta. 

Quando o inchaço na gravidez é perigoso?

O inchaço merece atenção quando aparece de repente, piora rápido ou vem com outros sintomas. Pré-eclâmpsia e trombose são as causas graves mais associadas a edema fora do padrão.

Como é o inchaço da pré-eclâmpsia?

Edema repentino, duro e persistente, especialmente em mãos, rosto e ao redor dos olhos. Não melhora depois do descanso e surge junto de ganho de peso acelerado. Acompanha pressão arterial elevada e dor de cabeça forte e contínua. 

Visão embaçada, pontos brilhantes ou sensibilidade à luz aparecem com frequência. Dor abaixo das costelas (lado direito) e náuseas intensas reforçam a suspeita. É um quadro que requer contato imediato com o obstetra ou emergência.

Quais são os sinais de trombose na gravidez?

Inchaço em apenas uma perna, com aumento de volume notável e assimetria. Dor na panturrilha ou coxa, que piora ao caminhar ou ao tocar a região. Calor e vermelhidão local, pele brilhante e veias mais salientes. Sensação de peso e endurecimento, às vezes com febre baixa. Falta de ar súbita ou dor torácica sugerem embolia pulmonar e urgência. Evite massagear a área e busque atendimento médico imediatamente.

Sinais de alerta que exigem atenção médica

Inchaço súbito nas mãos, rosto ou pernas que não reduz durante a noite. Edema em uma perna com dor, calor, vermelhidão ou coloração arroxeada. Pressão alta, dor de cabeça intensa, visão turva ou luzes no campo visual. Falta de ar, dor no peito, palpitações ou tontura persistente. Ganho de peso muito rápido em dias, sem aumento proporcional na alimentação. Qualquer piora abrupta do inchaço no terceiro trimestre.

O que fazer para diminuir o inchaço na gravidez?

Há algumas medidas que você pode adotar para reduzir o edema e trazer mais conforto no dia a dia. Confira:

Alimentação equilibrada para prevenir retenção de líquidos

Reduza o sal da comida e limite embutidos, enlatados e ultraprocessados. Priorize frutas e verduras ricas em potássio, como banana, abacate e folhas verdes. Use fontes de proteína magra: feijão, ovos, peixe e carnes magras. Faça refeições menores ao longo do dia para evitar picos de fome e inchaço. Mantenha hidratação adequada, distribuindo a água entre manhã, tarde e noite.

Exercícios leves que ajudam na circulação

Comece com caminhada de 20 a 30 minutos, em ritmo confortável, de preferência em terreno plano. Natação ou hidroginástica são boas opções para aliviar o peso do corpo e favorecem o retorno do sangue ao coração. 

Faça mobilizações dos tornozelos ao longo do dia: flexão e extensão repetidas e círculos com os pés. Se possível, considere yoga pré-natal ou pilates suave para postura e fortalecimento do core. Antes de começar, converse com seu obstetra e ajuste a intensidade conforme seu bem-estar naquele dia.

Cuidados com a postura e o repouso

Eleve os pés por 15 a 20 minutos, duas a três vezes ao dia. Alterne períodos sentado, em pé e caminhando, evitando longas permanências. Não cruze as pernas e opte por roupas e calçados confortáveis. Use meias de compressão graduada sob orientação profissional. Ao deitar, prefira o lado esquerdo para facilitar o retorno do sangue. Faça pausas ativas: respiração profunda e movimentos de tornozelo.

Como desinchar durante a gravidez de forma segura?

Desinchar com segurança pede rotina leve, observação dos sinais e consistência. A combinação de movimento, descanso e alguns cuidados ajuda bastante. 

O que fazer para desinchar durante a gravidez?

Monte um ritual diário: elevação das pernas, água ao alcance e lanches leves. Realize massagens suaves, sempre no sentido dos pés para as coxas. Use banho morno para relaxar panturrilhas e diminuir a sensação de peso. 

Evite calor intenso, saunas e ambientes abafados, que agravam o edema. Tenha horários de pausa e realize caminhadas curtas entre tarefas. Por fim, troque roupas apertadas por peças com tecido leve e mais confortáveis.

Drenagem linfática: quando é indicada

A drenagem linfática manual deve ser feita por profissional capacitado. Solicite liberação do obstetra antes da primeira sessão. Técnicas suaves, sem pressão profunda, são as mais seguras na gestação. Evite sessões se houver suspeita de trombose, pressão alta não controlada ou infecção. Fique atenta ao seu corpo: se surgir dor, tontura ou mal-estar, interrompa e informe seu médico.

Importância da hidratação para o bem-estar

Água ajuda rins e circulação a trabalharem melhor, reduzindo retenção. A meta diária costuma ficar entre 1,5 e 2 litros, ajustada pelo clima e atividade. Distribua goles ao longo do dia, em vez de grandes volumes de uma vez.

Dores na gravidez: o que é comum e o que não é?

Algumas dores aparecem com o crescimento do bebê e adaptação do corpo. Entender o padrão ajuda a diferenciar desconfortos típicos de sinais de risco.

Quais são as dores no corpo mais comuns durante a gravidez?

Na gravidez, é comum você sentir dor lombar e no quadril, por mudanças na postura e pelo alongamento dos ligamentos. Você também pode notar desconforto e sensação de peso pélvico, sobretudo ao caminhar. Cãibras nas panturrilhas tendem a surgir à noite e costumam melhorar com alongamentos e hidratação. Nas primeiras semanas, as mamas ficam mais sensíveis e doloridas por causa das alterações hormonais. E é normal perceber cólicas leves, baixas e intermitentes, devido à expansão do útero.

Que dor não é normal na gravidez?

Se tiver dor abdominal forte, contínua e não melhorar com descanso, procure ajuda. Dor de cabeça intensa acompanhada de visão turva, zigue‑zagues ou luzes, assim como dor no peito, aperto repentino ou falta de ar, não são normais e pedem urgência. 

Dor ao urinar com febre ou ardor persistente pode indicar infecção. Dor na panturrilha com inchaço assimétrico, calor ou vermelhidão levanta suspeita de trombose. E dor pélvica com sangramento ou corrimento diferente do habitual deve ser avaliada imediatamente.

Quais dores na gravidez devo me preocupar?

Em geral, procure avaliação quando a dor piora rapidamente, limita seus movimentos ou impede atividades simples. Se não houver melhora com medidas caseiras em 24 a 48 horas (como repouso, hidratação e compressas), vale falar com seu obstetra. Dor acompanhada de febre, náuseas intensas, vômitos frequentes ou desmaio é sinal de alerta. Cefaleia forte junto de pressão alta medida em casa ou na consulta também requer urgência.

Onde surgem as primeiras dores na gestação

As primeiras dores costumam ser leves e intermitentes, variando conforme a semana. Geralmente aparecem no baixo ventre, lombar e mamas, e tendem a melhorar com descanso.

Onde são as primeiras dores de gravidez?

No começo da gravidez, é comum notar desconfortos leves em pontos diferentes do corpo. No baixo ventre, cólicas discretas e irregulares podem aparecer com a adaptação do útero. 

A lombar tende a doer pela mudança de postura e pela maior flexibilidade das articulações. Na pelve, a sensação de peso ao subir escadas ou ficar muito tempo em pé é comum. As mamas ficam mais sensíveis e aumentam de volume.

Qual o lado que dói quando está grávida?

Muitas gestantes relatam dor do lado direito por estiramento do ligamento redondo. A sensação pode alternar de lado conforme movimentos e postura. Dor unilateral leve e breve é comum ao levantar ou mudar de posição. 

Se a dor for intensa, contínua ou acompanhada de febre, procure atendimento. Observe padrões: lado, duração, atividades que precipitam a dor. Registre episódios para discutir com o obstetra nas consultas.

Dores pélvicas e abdominais no início da gestação

Cólica leve, semelhante à menstrual, surge por expansão do útero. Dor aguda em pontada ao levantar rápido indica tração de ligamentos. Descanso, mudança de posição e hidratação costumam aliviar. Se vier com sangramento ou mal-estar intenso, busque avaliação. Evite atividades de impacto quando a dor estiver presente. Retome movimentos gradualmente e observe a resposta do corpo.

Como aliviar as dores comuns da gravidez

Alívio efetivo combina movimento seguro, técnicas de relaxamento e ajustes no dia a dia. Escolha estratégias que se encaixem na sua rotina e mantenha regularidade.

Alongamentos e exercícios leves

Para aliviar tensões e manter o corpo ativo, inclua alongamentos e exercícios leves no dia a dia. Alongue as panturrilhas com as mãos na parede e acrescente respiração diafragmática lenta por 5 minutos, duas vezes ao dia.

Caminhadas curtas após as refeições também ajudam a circulação e a digestão. Se surgir dor nova ou intensa, pare a atividade e busque orientação do seu profissional de saúde.

Massagens relaxantes e compressas mornas

Para aliviar tensões, aposte em massagens suaves nas costas e nas pernas, com pressão leve e ritmo contínuo. Use um creme neutro para reduzir o atrito e aumentar o conforto. Quando a musculatura estiver mais rígida, aplique uma compressa morna na lombar ou na panturrilha por 10 a 15 minutos, confira a temperatura com a mão, deve ser morna e nunca quente, para não irritar a pele nem aumentar o edema. 

Evite massagem profunda na panturrilha se houver dor localizada, inchaço assimétrico, calor ou vermelhidão, pois pode indicar trombose. Para sessões completas, procure profissionais capacitados e com experiência em gestantes.

Adaptações no sono e uso de travesseiros de apoio

Durma preferencialmente deitada sob o lado esquerdo do corpo. Use travesseiro entre os joelhos para alinhar quadris e coluna. Coloque suporte atrás das costas e sob a barriga para estabilidade. Ajuste a altura do travesseiro da cabeça para manter o pescoço neutro. 

Mantenha uma rotina de sono: horários regulares e ambiente escuro e silencioso. Evite telas antes de dormir e faça uma higiene do sono simples.

Sinais de que a gravidez está evoluindo bem

Acompanhar cada detalhe da gestação traz segurança e ajuda na tomada de decisões. Boas consultas, exames em dia e monitoramento em casa mostram progresso saudável.

Quais são os sinais de que a gravidez está evoluindo bem?

Quando a gestação evolui bem, o corpo dá sinais no dia a dia. O ganho de peso tende a ser gradual e compatível com a orientação do obstetra, e a pressão arterial permanece estável, sem picos. 

A partir do segundo trimestre, os movimentos do bebê passam a ser percebidos com regularidade, lembrando que o padrão pode variar. No geral, há sensação de bem-estar: sono mais regulado, apetite ajustado e energia mais estável.

Exames de pré-natal e acompanhamento médico

O pré-natal é seu guia de segurança: siga um calendário de consultas regulares, com avaliação clínica e orientações personalizadas. Ao longo das semanas, realize os exames recomendados, como ultrassonografias, hemograma, glicemia, avaliação de ferro e urina. 

Entre 24 e 28 semanas, faça o rastreio de diabetes gestacional para identificar precocemente qualquer alteração. Mantenha as vacinas indicadas durante a gestação em dia, conforme a recomendação do seu obstetra. Leve para cada consulta um registro de sintomas e suas dúvidas, isso facilita decisões em conjunto.

A importância do monitoramento da pressão e do peso

Medir a pressão em casa ajuda a detectar alterações precoces. Anote valores e leve o histórico às consultas de pré-natal. Observe o padrão de ganho de peso semanal conforme orientação. Elevações súbitas de pressão ou de peso exigem contato rápido com o médico. O acompanhamento contínuo reduz riscos e facilita intervenções oportunas.

Tenha a tranquilidade de viver cada etapa da gestação com apoio especializado. Hoje somos a operadora de saúde com a maior rede de médicos, ampla abrangência nacional, cobertura para diversas especialidades médicas e planos flexíveis que acompanham você do pré-natal ao pós-parto.

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